Ênio de Azevedo Santos, conhecido como Ênio Santos, era gaúcho.
As principais atuações de Ênio Santos foram na televisão. Um dos mais famosos coadjuvantes das novelas de TV.
Aos 13 anos, já morando no Rio de Janeiro e sozinho, Ênio Santos começou a frequentar os programas de calouros de Renato Murce na Rádio Nacional. O esforço o levou a ser contratado como cantor pela Rádio Record de São Paulo na década de 40.
Passou, depois, para o radioteatro onde ficou até a década de 60.
Ênio Santos estreou na TV no final da década de 50 na TV Continental, antigo canal 9 do Rio de Janeiro, e sua primeira novela foi "Anastácia", a Mulher Sem Destino", em 1967, na TV Globo.
Sua última participação em novelas foi em 2000, em "O Cravo e a Rosa" e nas horas vagas sua diversão era a pescaria.
Ele foi casado e teve três filhos, mas manteve sempre uma vida muito discreta e a família nunca aparecia nas entrevistas.
No cinema, participou dos filmes "Fantasma por Acaso" (1946); "Asas do Brasil" (1947), "Obrigado, Doutor" (1948) ; "Poeira de Estrelas", (1948), "Por um céu de Liberdade" (1961), "Copacabana Me Engana"(1969), "Os Condenados" e "As Moças Daquela Hora" (1973), "Ipanema, Adeus" (1975) e "Tem Folga na Direção" de 1976.
Como dublador, seus principais trabalhos foram "Zangado ", em Branca de Neve e os Sete Anões; "Timóteo" em Dumbo; "Emelius Browne", em Se a Minha Cama Voasse; "Thomas O'Malley", em Aristogatas; Narrador, em Hércules; "Fa Zu", em Mulan; "Rei Kashekim Nedakh", em Atlântida: O Reino Perdido; "Chefe Pondo", em Moby Dick e o Poderoso Mightor; "Willy Wonka", em A Fantástica Fábrica de Chocolate (1a dublagem).
No teatro esteve na peça "Crimeterapia" em 1973.
Ênio Santos faleceu no Rio de Janeiro, em 30 de janeiro de 2002, de falência múltipla dos órgãos decorrente de um infarto sofrido dois meses antes.
ARTHUR COSTA FILHO
começou como rádio-ator nas novelas da Rádio Nacional na década de 40. Fez alguns filmes nessa época, entre eles "Aí Vem os Cadetes" e foi estrear na TV apenas em 1970, na novela "Irmãos Coragem" de Janete Clair.
A partir daí, Arthur da Costa Filho fez uma novela atrás da outra, intercaladas por pequenas participações em filmes nacionais.
Participou de novelas de sucesso da TV Globo como "Carinhoso", "Estúpido Cupido", "O Casarão", "Sinal de Alerta", "Ciranda de Pedra", "Jogo da Vida", "Paraíso", "Roque Santeiro" e "Cambalacho".
Arthur Costa Filho também participou do humorístico "A Escolinha do Professor Raimundo" e de episódios do programa "Você Decide".
Atuou, também, nas minisséries "Engraçadinha ... Seus Amores e Seus Pecados" (1995) e "Anos Dourados" (1986) e no Especial "O Crime de Zé Bigorna" (1974).
No teatro fez "Filumena Marturano", "Chicago 1930", "Quem Gosta Demais de Sexo, Morre Fazendo Amor", "O Dia em que Alfredo Virou a Mão", "Brejnev janta Seu Alfaiate", "A Preguiça".
A última participação de Arthur Costa Filho na televisão foi um pequeno papel na minissérie "Chiquinha Gonzaga".
Morreu, aos 76 anos, de infarto, na sua casa no bairro da Tijuca.
Texto Rodolfo Bonventti
E mais:
Tony Ferreira Estreou na TV em 1972 na primeira versão da novela “Selva de Pedra” vivendo o policial Lima. A partir daí, Tony Ferreira fez mais 21 trabalhos entre novelas e minisséries, a o maior parte delas na TV Globo, embora também tenha trabalhado no SBT e na TV Manchete.
Suas principais participações na TV foram nas novelas “Fogo Sobre Terra”, “Escalada”, “O Grito”, “Estúpido Cupido”, “Sem Lenço, Sem Documento”, “O Astro”, “Água Viva”, “Coração Alado”, “Baila Comigo”, “Final Feliz”, “Um Sonho a Mais”, “Mandala” e a minissérie “La Mamma”.
Tony Ferreira fez muito cinema tendo se destacado nos filmes “O Ibrahim do Subúrbio”, “As Mulheres que Dão Certo”, “O Seminarista”, “Noite em Chamas”, “Inquietações de Uma Mulher Casada” e “O Grande Palhaço”.
No teatro, Tony Ferreira fez “Ópera do Malandro” e ainda participou de alguns programas humorísticos como o “Planeta dos Homens”.
Tony Ferreira morreu, em 1994, aos 51 anos, vítima de infecção generalizada.
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