segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

THELMA RESTON

Thelma Reston nasceu em Piracanjuba, Goiás. Atriz de cinema, teatro e televisão - Thelma foi uma das atrizes mais premiadas nos palcos. Estreou na telinha na novela Gabriela em 1975. E atuou ainda em Transas e Caretas, Aquele Beijo, Negócio da China, Helena entre outras.
Era uma das atrizes preferidas do dramaturgo Nelson Rodrigues que dizia que "uma predestinação" levava Thelma Reston para seu teatro e seus filmes. "Ela estreou na minha peça 'A Falecida'. Posso dizer que percorreu meus textos. Faço também questão de confessar que sou seu admirador há muito tempo. Bem sei que o brasileiro admira pouco. Não tenho este defeito horrendo. Admiro Thelma Reston e cada vez mais. Direi, por fim, que é uma grande atriz", disse Rodrigues, de acordo com um perfil sobre a atriz publicado no site da Funarte.
No cinema apareceu com destaque em Os Sete Gatinhos e Terra em Transe. No teatro participou de inúmeros sucessos como: Hoje é Dia de Rock; A Falecida; Pedra, a Tragédia e etc.
Foi namorada do músico Zé Keti na década de 1960. Deixou dois filhos: Luciano e o também ator Renato Reston.

E mais:

Luiz Pimentel participou de vários programas humorísticos das décadas de 1970/80. Esteve no filme Gugu, O Bom de Cama em 1979. Mas seu grande momento foi no teatro, quando participou do sucesso Um Show em Alta Rotatividade ao lado de Rogéria e Agildo Ribeiro. Esteve também na peça O Auto da Compadecida ao lado do ator Roberto Azevedo.

 Sandoval Mota nasceu na Bahia. Estudou interpretação com Pascoal Carlos Magno. Sua primeira peça foi no Teatro Duse: Põe o Dinheiro no Bolso, Rodrigo. Logo após atuou em Lampião, Tropeiros, Frank Sinatra 4815, A Compadecida (1975) entre outras. Produziu o espetáculo Terror e Miséria do III Reich com Margarida Rey e foi assistente de direção de Ziembinsk, com destaque para a peça: Adorável Júlia. Estreou na televisão na década de 1950 fazendo Teatro Infantil na TV com produção de Fabio Sabag e texto de Lúcia Benedetti. Fez apenas uma novela: Tempo de Viver em 1972 ao lado da atriz Adriana Prieto. No cinema atuou nos filmes: Café Na Cama, O Sexualista, O crime no Sacopã e Massacre no Supermercado. Seu último trabalho como ator foi em um episódio do Sítio do Picapau Amarelo - O Rapto das Estrelas em 1982. Sandoval foi casado com a atriz de teatro Cordeli de Araújo com quem teve um filho: Cláudio José. Faleceu no dia 01 de junho de 1987 de complicações respiratórias.

4 comentários:

  1. Eu amava o Roberto Azevedo, ator da Globo, e ele rejeitou meu amor - Sábado, 15 de Novembro de 2008
    Ontem, eu estava no Metrô indo para cumprir uma enlouquecedora determinação judicial, quando ‘me veio’ todo o elenco da peça AUTO DA COMPADECIDA, na qual trabalhei como sonoplasta, ainda menor de idade.
    Depois de outras “revelações” no dia de ontem é que entendi porque ocorreu isso: mas o motivo dessa não é falar do dia de ontem, assim vou prosseguir no que acho interessa a você, e de repente pode interessar a outros e outras!
    Tomei um susto ainda há pouco, em casa, mal troquei de canal apareceu você e o Ney Latorraca ajoelhado… e entendi ser um “sinal” a te escrever mesmo, ao menos farei minha parte.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu amava o Roberto Azevedo só de ver, achava-o lindo, um homem que se eu fosse mulher daria pra ele indo ao paraíso… Ele era do elenco, dirigido e estrelado pelo Agildo Ribeiro, Teatro Dulcina.
      Ele era o Chicó, e a peça era um Julgamento de Desencarnados… (por isso, que não comentarei aqui, é que só hoje entendi porque vieram no Metrô ontem, o elenco, em lembranças bem vivas)
      Eu achava o Roberto o máximo de simpatia, de carisma, apesar que o Agildo foi o homem mais inteligente que já conheci na vida! Acredita? A inteligência dele é algo simplesmente inesquecível… imensurável!
      Eu amava tanto o Roberto Azevedo que fiquei nas nuvens quando ele me disse que iria cuidar deu estudar Cenografia onde ele dava aulas, e ajudaria a fazer de mim um cenógrafo de teatro!
      Mas como ele dava aulas, etc… num local importante, uma importante Escola de Teatro, lá do elenco quem passava mais tempo comigo era o Luiz Pimentel, o sacristão na peça.

      Excluir
    2. Eu vivia pra cima e pra baixo com o Pimentel, durante o dia. Até que ele me convenceu a me dar aulas de Yoga, e me relaxou no quarto da minha casa… quando relaxei ele pegou meu pau, e começou a alisar!
      Nesta hora acordei, me levantei e falei na boa com ele que não sentia tesão em homem, e continuei amigo dele, ao menos eu me considerava… só não queria mais aula nenhuma de yoga com ele! :)
      Eu não sabia que o Pimentel estava informando ao Roberto Azevedo e a um homem que só gravei o nome até hoje de tão traumatizado fiquei da maneira que ele, que nunca falava comigo, da maneira que ele foi estúpido, grosso e ameaçador comigo: Sandoval Mota, era o Cangaceiro da peça. Ele me olhou como se eu fosse um verme, e me disse, baseado no que o Pimentel tinha dito a ele:
      -Você é um verme, menino! Eu queria te chamar pra tomar um whisky na minha casa mas não aguento nem olhar mais tua cara!!!
      Sai do camarim dele triste pra caramba, porém meu mundo desabou quando na porta do teatro o Roberto Azevedo me chamou para falar que o Pimentel o havia contado o que ocorreu, e Meu Deus, eu não acreditei no que ouvia de um homem que eu amava tanto!

      Excluir
    3. Ele me falou de dedo em riste: -Que tinha nojo de mim!!! Muito nojo…
      Chorei muito, muito mesmo, e passados uns dias, nenhum deles mais falava comigo, pedi pra trocar de teatro… e fui pro Teatro Mesbla.
      E nunca tive coragem de falar disso com outros, fazer fofocas, porque eu amava muito mesmo o Roberto Azevedo, era um Ídolo pra mim, um semideus que eu queria estar sempre junto, mas eu não sentia vontade de fazer sexo com homens, e Amor não é Sexo!
      Tinha minha namorada, etc… e não entendia eu ser tratado assim por não querer nem gostar de sexo com homens…
      Eles me arrasaram! Mas uma noite, eu indo encontrar o Alemão, o Iluminador, no Dulcina, estava saindo o Roberto Azevedo e o Ney Latorraca lá de dentro - acho que a peça era Mandrágora - e uma menina veio falar com o Ney e o Roberto que queria “entrar pro teatro”, ser atriz…
      Ó Deus, eu vi, os dois perguntaram a ela quantas mulheres ela já tinha dado ou comido… e começaram a humilhar a menina porque ela não tinha ainda aprendido a ser lésbica, e assim ela NUNCA seria artista!!!
      Meu amor pelo Roberto não me permitiu passar a achá-lo um “monstro”, mas ao Ney Latorraca onde vejo esse homem eu mudo de canal, pra mim, daquele dia em diante, ele virou um Covarde Monstruoso.
      Passados uns anos disso, entrei pra TV Globo, e um dia fui no Elenco, como me arrependi, e procurei ver onde o Roberto Azevedo estaria trabalhando, em que produção:
      -Como me arrependi de ir procurar o Roberto… pois pendurado na parede estava um Anúncio de Missa, dele, do Roberto Azevedo, vitimado pela aids.
      Como é triste e como me dói lembrar tudo isso… (…)


      ABAIXO, o Homem que Eu Amava Tanto:
      http://marconunez-blogdomarco.com/blog/?p=150
      Roberto Azevedo - desencarnou em São Paulo, em 30 de abril de 1988

      Excluir